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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Do termino ao lamento

Interessante é o fato de agente só ter vontade de escrever sobre desgraça, fome, medo... Agente insiste em falar sobre tudo aquilo que nos mágoa e alguns dizem que isso é apenas vontade de se libertar, eu digo que é minha sede de vingança falando mais alto que o meu perdão.
É sempre a mesma história, fim, choro, ódio, indecisão... Me bateu uma vontade de morrer, talvez se eu pegasse a Beretta/69 no fundo da gaveta e disparasse contra mim essa merda toda acabasse. E só no fim iria descobri que foi em vão, viver, sorrir, amar, chorar, morrer. Tudo finalizado pela pólvora, tudo derramado junto ao sangue. Ao meu sangue.
É, eu superei, faz algumas horas apenas, mais ainda não sei viver sem teu suor que na cama se juntava ao meu, sem o teu sorriso que era porto seguro dos meus dias, minha esperança ao lado teu. E por momentos caído ao chão pensei, se poderia outro dia amar alguém igual te amei, se teria forças pra levantar dali, pra voltar a sorrir, pra ir trabalhar, pra te esquecer.
Apenas hoje percebi, que tudo é finito como já haviam dito nas canções "que o pra sempre, sempre acaba". Tentei entender, tentei reverter, mais quando o sentimento morre não há mais nada a se fazer... A não ser jogar na tua cara, que perdi meus dias, perdi meu tempo e dei meu sangue por você, tudo que eu via era você, o que eu queria era você. Mas, só agora eu realmente compreendo o que me disseram pra  esquecer, que o amor tem tempo, data marcada e só renasce se tu quiser.

Talvez, apenas talvez, escreva versos pra você, que lhe demonstrem o meu desprezo e o ódio que em mim tu fez nascer!

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